Resenha: Azul é a Cor Mais Quente

Foto: Arquivo Pessoal

Livro: Azul é a Cor Mais Quente
Autora: Julie Maroh
Editora: Martins Fontes
Páginas: 160
Gênero: HQ

Sinopse: Clementine é uma jovem de 15 anos que descobre o amor ao conhecer Emma, uma garota de cabelos azuis. Através de textos do diário de Clementine, o leitor acompanha o primeiro encontro das duas e caminha entre as descobertas, tristezas e maravilhas que essa relação pode trazer.
Em tempos de luta por direitos e de novas questões políticas, "Azul é a Cor Mais Quente" surge para mostrar o lado poético e universal do amor, sem apontar regras ou gêneros.

Esse é o primeiro livro que leio com esse formato, desde do gênero HQ quanto ao enredo da história. O livro começa com Emma lendo o diário de Clementine e toda a história gira em torno desse diário e as descobertas que Clementine dividiu com ele desde seus 15 anos.
Clementine é uma jovem que começa a descobrir sua sexualidade, mas infelizmente (ou felizmente) esse período de descoberta não é tão simples como o de toda garota de sua idade, ela acaba percebendo que não é tão "normal" como as outras meninas e percebe isso quando encontra uma garota de cabelos azuis (Emma) andando pela rua e começa a ter sonhos diferente com ela.

Foto: Arquivo Pessoal

O livro nos mostra a relação de amor de duas pessoas, mas por se tratar de duas garotas o relacionamento e o amor é difícil de ser aceito, tanto pelos amigos e pais de Clementine quanto por ela mesma. 
A forma como o livro é contado e seus desenhos são de uma sensibilidade sem tamanho, mesmo as vezes eu me perdendo entre uma cena e outra, acredito que a autora conseguiu transmitir todo amor, preconceito e luta que o casal viveu no período de aceitação.