Resenhando: Os 7 Falcões

Livro: Os 7 Falcões
Autor(a): Márcio Borges
Editora: Geração
Assunto: Romance Infanto-Juvenil
Ano: 2001
ISBN: 9788575090091
Nº de Páginas: 192

"Meu cérebro quis lutar contra a compreensão que vinha de meus olhos, porque era um absurdo. A mancha cor de terra que eu confundira com uma pedra, aquela massa enorme, aquilo era... uma pessoa. Meu Deus, que tamanho de pessoa! Estivera reclinada, ou agachada, mas logo se pusera em pé e desaparecera na sombra. Era alguém mais alto do que as árvores, isso eu vi muito bem antes daquilo sumir. Vi também que tinha cabeça, troco e membros, como qualquer humano. Sua altura, mesmo de tão longe, era impressionante. Aquela foi a primeira visão que tive da criatura que durou uns poucos segundos, mas até hoje me gela as veias. Talvez tenha sido o efeito tenebroso da lua cheia. Ao iluminar aquele ser descomunal, fez brilhar nele uns reflexos azulados, como se sua pele estivesse coberta por algum tipo de óleo. "

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Comprei o livro porque me interessei pela sinopse, mas até mais ou menos metade do livro parece que a sinopse não tem nada a ver com a história e até me desanimou.
O livro conta a história de 7 crianças: Baú, Carculé, Walfrido, Rick, Marinho e sua irmã gêmea Marília, e Joyce que tinham entre 10 e 12 anos, eram cinco meninos e duas meninas que se denominavam os 7 falcões.
A história parece que começa pelo fim, Carculé com 55 anos é escritor e quer terminar sua mais nova obra, começa a relembrar alguns episódios da época de criança.
Depois disso, vemos todos os personagens como crianças e todas as aventuras que eles viveram nessa época, isso é um pouco cansativo, mas mesmo assim temos a vontade de saber o que vai acontecer e onde o que vimos na sinopse vai acontecer.

Enquanto eles são crianças a história é toda contada em 3ª pessoa, depois de uma confusão que eles se metem em uma competição de peões com os meninos mais velhos da rua, decidem fugir para Pedra Selada na casa do tio de Baú. A partir desse momento a história passa a ser contada por Walfrido, a partir de suas lembranças do que aconteceu nesse novo lugar que eles foram parar. É aí que a aventura deles realmente começa a acontecer.

O obra é para infanto-juvenil, mas o autor não subestimou os jovens que leriam a obra seriam capaz de entender o que eles quis dizer.